Escuridão
Tenho a cabeça latejante,
O peito incandescente de luz
E as mãos cheias de dúvidas
No momento em que revelas a tua verdadeira essência.
Sinto os dedos trémulos,
A voz perdida e embargada
E o Amor dormente
Nas horas inconstantes em que não estás.
Acordo fatigada dos sonhos,
Das lutas que os nossos corpos travam
E da esperança terminada
Nas noites em que não durmo.
Perco-me na escuridão oleosa,
Em oceanos agitados de mágoa
E comunico – te em voz alta
Que os nossos minutos são breves.
O peito incandescente de luz
E as mãos cheias de dúvidas
No momento em que revelas a tua verdadeira essência.
Sinto os dedos trémulos,
A voz perdida e embargada
E o Amor dormente
Nas horas inconstantes em que não estás.
Acordo fatigada dos sonhos,
Das lutas que os nossos corpos travam
E da esperança terminada
Nas noites em que não durmo.
Perco-me na escuridão oleosa,
Em oceanos agitados de mágoa
E comunico – te em voz alta
Que os nossos minutos são breves.
* Foto de Opiumia
3 Comments:
Gostei do poema. É que eu também tenho sempre as mãos cheias de dúvidas.
Beijinho
www.redondovocabulo.blogs.sapo.pt
Doloroso. Comungo dessa dor que perpassa as palavras.
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