Há quanto tempo...
Há quanto tempo nada do que eu digo faz sentido, há quanto tempo espero por uma resposta, por um sinal, por um gesto. Este vazio silencioso aflige-me, paralisa-me, provoca-me insónias. As tuas palavras costumavam ser doces, muitas e animadas, as tuas emoções sempre á flor da pele. Eras um optimista e deliciavas-te com as coisas mais simples. Dizias muitas vezes: “como era bom que tudo na vida fosse assim, doce e suave como um chocolate de leite”.
Mas depois emudeceste. Tornaste-te uma espécie de estátua fria e cinzenta. Eu gostava muito das tuas ideias. Mas nada resiste a esse mistério silencioso. Por isso deixei de gostar.
Mas depois emudeceste. Tornaste-te uma espécie de estátua fria e cinzenta. Eu gostava muito das tuas ideias. Mas nada resiste a esse mistério silencioso. Por isso deixei de gostar.
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