O teu sangue
O frio dói-me nos olhos e gela-me os movimentos, o vento forte invade-me o corpo trémulo e a alma vaga, e lanço – me para frente, correndo pela rua deserta, plena de bruma e Inverno. Levo nas mãos o teu sangue, a tua vida extinta, a tua respiração morta e a lembrança negra do instante em que te perfurei o peito profundo, te atirei para o chão branco de mármore e te beijei o rosto gelado pela última vez. O teu sangue nos meus dedos, a tua marca indelével. Amo-te ainda mais agora.
* Foto retirada da Internet
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