Resposta
Não quero ouvir a tua resposta,
o não nascente nos teus lábios febris, essa palavra maldita
que me assombra os sonhos e me tira o fôlego.
Preciso de matar a esperança, afogar o coração
o não nascente nos teus lábios febris, essa palavra maldita
que me assombra os sonhos e me tira o fôlego.
Preciso de matar a esperança, afogar o coração
neste oceano profundo que nos move e nos separa,
este coração que se revolta, resiste, insiste em respirar debaixo de água, me confunde e me puxa para o abismo.
No fundo do mar ninguém ouve os meus gritos. No fundo do mar há silêncio.
O meu corpo pálido e flutuante, o meu amor numa sepultura aquática.
Faltam palavras na despedida. Faltam flores.
No fundo do mar ninguém ouve os meus gritos. No fundo do mar há silêncio.
O meu corpo pálido e flutuante, o meu amor numa sepultura aquática.
Faltam palavras na despedida. Faltam flores.
* Foto retirada da Internet
2 Comments:
Mesmo no fundo do mar há flores. É o que nos salva.
Gostei muito da sua prosa poética.
Estava procurando um resumo do livro "Espelhos e Máscaras" e achei o teu blog. Bem legal, por sinal. Adicionei-o ao meu :)
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