Travessia
Perdida na margem deste rio
sinto a Primavera morna tocar-me o peito
e desfazer-se na noite.
Espero.
Tenho de fazer a travessia, mas o meu silêncio progride,
salta por cima das margens, aventura-se através do caudal negro,
e aguarda a minha chegada do outro lado.
Tu já atravessaste e desapareceste no horizonte
como se fosses um Sol que se pôs.
A luz da Lua brilha na superfície espelhada do rio,
e o meu corpo treme sob o frio da solidão e da noite.
Escuto.
Procuro ouvir os teus passos ao longe ou a tua voz perdida no escuro
mas nada no silêncio me fala de ti e apenas o rio caminha com fúria.
Espero.
Sozinha á beira deste rio.
Faço das margens a minha casa e da noite a minha cama.
Nada se faz entender, depois da tua ausência.
sinto a Primavera morna tocar-me o peito
e desfazer-se na noite.
Espero.
Tenho de fazer a travessia, mas o meu silêncio progride,
salta por cima das margens, aventura-se através do caudal negro,
e aguarda a minha chegada do outro lado.
Tu já atravessaste e desapareceste no horizonte
como se fosses um Sol que se pôs.
A luz da Lua brilha na superfície espelhada do rio,
e o meu corpo treme sob o frio da solidão e da noite.
Escuto.
Procuro ouvir os teus passos ao longe ou a tua voz perdida no escuro
mas nada no silêncio me fala de ti e apenas o rio caminha com fúria.
Espero.
Sozinha á beira deste rio.
Faço das margens a minha casa e da noite a minha cama.
Nada se faz entender, depois da tua ausência.
* Foto retirada da Internet
2 Comments:
Ficam os registos de uma escrita sensível.
Gostei muito de aqui estar. Voltarei com mais tempo. Merece uma leitura atenta.
Abraço
Mel
escreve compulsão, com pulsão, fluidez.
abç
Gustavo
Enviar um comentário
<< Home