Manifesto
Orgulho-me de todas as decisões que tomei, mesmo aquelas que mais tarde se revelaram como menos certas ou pouco inteligentes. A bem da verdade, doeram-me quase todas. Não me arrependo de tudo o que dei de mim aos outros, mesmo quando não recebi em troca na mesma proporção de entrega e verdade.
Sei que todas as coisas têm um lugar no mundo, uma razão de existir e de acontecer, que há um segundo exato em que tudo faz sentido e ao qual não podemos fugir. Sei que o tempo passa demasiado depressa e deixa muitas marcas no Corpo e na Alma e que há coisas que, mesmo quando nos libertamos delas, não se esquecem. E ainda bem.
Agradeço a oportunidade que a vida me dá, de todos os dias, me apresentar a este mundo louco e em constante mudança, como alguém que está pronto para aprender mais uma nova lição, para encontrar um novo caminho. Agradeço a possibilidade de abraçar as pessoas que Amo, que me fazem sorrir e me aliviam a dor. Hoje retiro do meu vocabulário o “para sempre” e o “nunca mais” e reescrevo convictamente o “talvez”, o “é possível”, o “quem sabe”.
Decidi que nada pode ser maior nem mais forte do que o meu livre arbítrio e do que a minha determinação de ser e fazer o que eu quiser. Viver a vida com o coração e os olhos abertos, sem dores de consciência nem arrependimentos. Como deve ser.
Tenho dito.