Psycho
…”Não há mais barreiras para atravessar. Tudo o que tenho em comum com o incontrolável e o insensato, com o imoral e o mal, todo o caos que causei e a minha total indiferença em relação a isso, é algo que já foi ultrapassado. A minha dor é constante e aguda. E não espero um mundo melhor para ninguém. Aliás, quero que a minha dor seja infligida a outros. Não quero que saia alguém ileso. Mesmo depois de admitir isto, não há catarse. O meu castigo continua a fugir-me e não ganho mais autoconhecimento interior. Nenhum novo conhecimento pode ser retirado do eu contei. Esta confissão não quis dizer nada”.
“American Psycho”, 2000