Olá (cá estamos nós outra vez)
Olá
Sempre apanhaste o tal comboio,
Eu já perdi 2 ou 3
Entre o ócio e as esquinas,
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi á história
Cá estamos nós outra vez
Conheço a tua cara
Mas não sei o teu nome
Escrevo já aqui, não sei o quê,
@.com
Eu vou-te reencontrar noutro bar de estação
Ou talvez quando perder mais um avião
O barco vai de saída,
Tu estás tão bronzeada,
É tão bom ver-te assim, ardente,
Tão queimada
Eu quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome, se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café,
Dizer-te de onde venho e perguntar-te
Porquê
Sorrir de cá do fundo e subir os degraus,
Eu quero dar-te um beijo a 50 e tal graus
Sempre apanhaste o tal comboio,
Eu já perdi 2 ou 3
Entre o ócio e as esquinas,
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi á história
Cá estamos nós outra vez
Cá estamos nós outra vez
Jorge Palma, “Voo Nocturno”, 2007
Sempre apanhaste o tal comboio,
Eu já perdi 2 ou 3
Entre o ócio e as esquinas,
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi á história
Cá estamos nós outra vez
Conheço a tua cara
Mas não sei o teu nome
Escrevo já aqui, não sei o quê,
@.com
Eu vou-te reencontrar noutro bar de estação
Ou talvez quando perder mais um avião
O barco vai de saída,
Tu estás tão bronzeada,
É tão bom ver-te assim, ardente,
Tão queimada
Eu quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome, se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café,
Dizer-te de onde venho e perguntar-te
Porquê
Sorrir de cá do fundo e subir os degraus,
Eu quero dar-te um beijo a 50 e tal graus
Sempre apanhaste o tal comboio,
Eu já perdi 2 ou 3
Entre o ócio e as esquinas,
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê,
O passado foi á história
Cá estamos nós outra vez
Cá estamos nós outra vez
Jorge Palma, “Voo Nocturno”, 2007
* Foto retirada da Internet